Buscando combater as ações de empresas especializadas em disparar mensagens em massa e de forma automatizada pelo WhatsApp, o aplicativo de mensagem pertencente ao Facebook, prometeu levar à Justiça as empresas por trás das "máquinas de spam".
Segundo comunicado, a partir de 7 de dezembro de 2019, a empresa passará a tomar medidas legais independente da forma de detecção dessas informações sobre as violações, quer venham de fora da plataforma, como anúncios de empresa que dizem fazer os disparos ou detectadas internamente.
“Este é um desafio que requer uma abordagem holística. O WhatsApp está comprometido a utilizar todos os recursos à disposição dele, incluindo processar, se necessário for, para evitar abusos contra nossos Termos de serviço, como o envio de mensagens em massa ou utilização comercial”, diz comunicado.
Desde janeiro, a aplicação vem tomando medidas para restringir o envio de mensagens em massa. Nas eleições do ano passado essa prática foi denunciada por reportagem premiada da jornalista Patrícia Campos Mello, que apontava um esquema de financiamento ilítico para a divulgação de fake News.
Até agora, o WhatsApp tentou limitar a ação de "máquinas de spam" apenas alterando a forma como alguns de seus recursos funcionam. Nessa linha, o app já: Reduziu o limite de contatos a receber uma mensagem encaminhada de 20 para 5; Começou a sinalizar que uma mensagem era encaminhada e não produzida por aquele usuário; Criou uma técnica para identificar mensagens enviadas automaticamente sem a necessidade de ler seu conteúdo. Além dessas medidas, já em uso, o WhatsApp desenvolve outras iniciativas que ainda não foram liberadas.
Fonte: revistaforum; uol notícias.
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